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terça-feira, 8 de março de 2011

A história da abelhinha - Capítulo2


Capítulo 2


Introdução dos sons: v-d-l-m.
Apresentação do vaga-lume, da dália, do lobo e da minhoca.


A abelhinha, os óculos, o pequeno índio e o ursinho acabaram encontrando
a escova mágica.
- Boa tarde! Cumprimentou a abelhinha.
Em seguida, ela apresentou os óculos:
- Este aqui é meu novo amigo. Ele também precisa de sua ajuda. Você quer
consertar meu amiguinho? Ele está todo quebrado.
Então a escova mágica olhou para os óculos e disse (ou cantou) assim:
- Eu prometo que você
Como novo vai ficar.
Eu ajudo de verdade
Mas você tem de esperar.
O professor poderá recitar ou cantar a quadrinha, levando as
crianças a repeti-la.

Já estava ficando noite.
- bem, falou a abelhinha. Acho que hoje vou dormir aqui mesmo. Posso?
E, sem esperar resposta, deitou-se no meio dos pelos da escova encantada.
E logo tirou um soninho.
De repente a abelhinha acordou e começou a gritar:
- Socorro! Socorro! Socorro! Por favor, me acudam!
- Que é que aconteceu com você? Perguntou o ursinho.
A abelhinha respondeu com voz de choro:
- A escova mágica está pegando fogo!
A escova, dando uma risada, explicou:
- Não é fogo não, abelhinha! É um bichinho! Ele ficou preso nos meus pelos.
- E a brasa que eu vi? Então não é fogo? Perguntou a abelhinha com os
olhos arregalados.
- Brasa? Que brasa?! Você se enganou, abelhinha. O que você viu foi um
bichinho que tem uma luz... Parece até uma lanterninha!
Ele também está com medo.
A escova encantada sacudiu os pelos. O bichinho saiu voando.
- Como é seu nome? Quis saber a abelhinha.
O bichinho muito afobado, só conseguiu fazer um barulhinho assim: v...
O professor emitirá o som do v, agindo como nas vezes anteriores.
A escova mágica explicou:
- Este bichinho é um vaga-lume, minha gente! Ele não pode falar direito,
porque levou um susto muito grande. Agora ele precisa descansar um pouco. Tudo
vai acabar bem, vocês vão ver.
Nesse instante o vaga-lume voou para o lado da abelhinha e ascendeu a luz
pisca-pisca. A abelhinha se assustou tanto que quase desmaiou. Tratou de procurar
um lugar para se esconder. E... Que foi que a abelhinha viu? Uma dália caída no
chão. A abelhinha, mais que depressa, se meteu embaixo da flor. E desapareceu...
O pequeno índio, muito desconfiado com o sumiço da abelhinha, chamou
bem alto:
- Abelhinha! Abelhinha!
Ninguém respondeu.
Aí o ursinho perguntou:
- Onde é que você está, abelhinha? Por favor, diga pra mim.
Nessa hora a abelhinha compreendeu que seus amigos já estavam aflitos.
Resolveu, por isso, aparecer. Mas a abelhinha se remexeu com tanta força que a
dália fez um barulhinho assim: d...
O professor emitirá o som d, agindo como nas vezes anteriores.
O ursinho, cheio de curiosidade, indagou:
- Foi você que falou, abelhinha?
E a escova mágica, mais uma vez, explicou:
- O som que vocês escutaram, meus amigos, veio dessa flor aí. Qualquer
coisa que sacuda as pétalas dessa dália, pronto: a gente ouve logo esse barulhinho.
Nesse momento, a abelhinha apareceu, ainda bastante assustada. Não
conseguia dizer uma palavra.
Então, para sossegar os amigos, a escova mágica disse uma palavra
mágica: QUADIDUVIVU.
No mesmo instante o susto da abelhinha passou. O barulhinho da dália
parou. E o vaga-lume falou assim:
- Eu estava voando lá no meio da mata. Nisto me assustei com os olhos de
um lobo. Pareciam duas velas acesas, andando de um lado para outro, na
escuridão da noite. Logo depois, escutei um uivo diferente.
Quase morri de medo!
A abelhinha não se conteve e perguntou:
- E como era esse uivo, hein?
- Não sou capaz de repetir, respondeu o vaga-lume. Já experimentei muitas
vezes, mas não consegui.
A escova explicou tudo:
- O lobo caiu numa armadilha. O laço apertou demais o pescoço dele. Por
isso o uivo saiu diferente. Vocês querem saber como foi o uivo?
A escova repetiu, três vezes, a palavra mágica: QUADIDUVIVU.
Todos escutaram o uivo abafado de um lobo. Era um uivo assim: l...
O professor encostará a língua no céu da boca e colocará a mão no
pescoço para emitir o som do l fazendo-o como se estivesse preso num
laço. Em seguida, agirá como nas vezes anteriores.
- Igualzinho! Gritou o vaga-lume
A abelhinha queria logo saber:
- E depois, que aconteceu?
- Tratei de fugir depressa e acabei perdido no meio da mata.
E depois? Perguntou o pequeno índio.
- Depois? Continuei voando. Voei, voei... Fiquei tão cansado que caí no
chão. E que é que havia de aparecer na minha frente? Uma minhoca! Uma minhoca
comprida, muito vagarosa, cheia de requebros, cheia de dengos... Uma simpatia de
minhoca! Ela chegou até junto do meu ouvido e começou a fazer um barulhinho
engraçado. Eu acho que ela ia me contar algum segredo! Mas não entendi nada. Ah!
Se eu pudesse descobrir o que a minhoca queria me dizer...
Naquela hora a abelhinha, o pequeno índio e o ursinho olharam para a
escova encantada. Ela adivinhou o pensamento de seus amigos e disse de novo,
três vezes: QUADIDUVIVU.
Mal acabou de falar a palavra mágica, saiu do chão uma fumacinha muito
branca que foi subindo, subindo. Por fim, desapareceu no ar.
E naquele mesmo lugar todos viram, de repente, a minhoca aparecer. A
minhoca, se requebrando toda, começou logo a fazer um som engraçado, assim:
m...
O professor emitirá o som do m, agindo como nas vezes anteriores.
Então a escova mágica explicou:
- O que a minhoca queria vaga-lume, era ensinar a você onde ficava a casa
da vovó.
- Que pena! Exclamou ele, suspirando. Eu já podia ter chegado lá. Mas de
que jeito? Não fui capaz de entender o tal barulhinho...

A escova mágica achou que era hora de ajudar o vaga-lume e ensinou a ele
o caminho da casa de Dona Júlia.
O vaga-lume se despediu dos amigos:
- Bem... Vocês me dão licença que eu já vou. Preciso chegar ainda hoje à
casa da vovó.
E lá se foi ele, dizendo assim:
- Obrigado, meus amigos! Muito obrigado! Adeus! Adeus!




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